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REFÚGIO CONEXÃO BY ISABELLA NALON

 

 

Refúgio Conexão expressa o olhar magistral da arquiteta Isabella Nalon em sua primeira participação na CASACOR São Paulo

 

Inspirada no conceito Slow Living, a profissional presenteia os visitantes com sua proposta de ambiente de estar que mergulha em um infinito particular e convida para uma pausa no nosso cotidiano

  

  

Com mais de 25 anos de trajetória profissional, a arquiteta Isabella Nalon celebra sua primeira participação na CASACOR São Paulo ao assinar seu ambiente batizado de Refúgio Conexão | Foto: Rafael Renzo 

 

Ter um olhar mais atencioso para consigo e com a forma como se lida com o próprio ritmo é fundamental para uma existência onde os pequenos momentos de desacelerar e administrar o tempo de acordo com os próprios princípios e objetivos seja uma ideia viável. Com essa premissa, a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome, comemora 25 anos de carreira ao marcar sua estreia na CASACOR São Paulo, no Conjunto Nacional, entre 30 de maio e 06 de agosto de 2023.

Ligada ao tema Corpo & Morada da edição 2023, Isabella se inspirou no conceito Slow Living, termo que vem do inglês e que pode ser traduzido como ‘vida lenta’, para conceber o seu primeiro espaço no maior evento de arquitetura das Américas. Intitulado Refúgio Conexão, o projeto tem como essência o propósito de revelar um novo olhar sobre o uso do tempo, proporcionando momentos de relaxamento e reflexão. “Nosso desejo foi criar uma estética que valoriza um estilo de morar mais leve e desacelerado. A arquitetura exerce o papel de fortalecer o propósito de atenuar o ritmo para encontrarmos a paz e estabelecermos uma conexão saudável consigo mesmo e os outros”, verbaliza a profissional.

 Espaços Harmoniosos e Circulação Fluída

 

No projeto de Isabella Nalon, todos os usos se conectam de forma harmônica. Uma grande sala com múltiplas funções, combinada com o mobiliário aconchegante (Full House), entrega uma sensação ainda mais aprazível. Os biombos de palhinha (SCA Jardim Europa), a mesa de madeira e a vegetação nativa ajudam a aquecer o espaço e evocam o natural | Foto: Rafael Renzo

 

Conforto e tranquilidade são a tônica da área de 76 m². Os diversos elementos são responsáveis por corresponder à essência de corpo e alma em toda ambientação. Todos os materiais e objetos expostos remetem ao significado da simplicidade com sofisticação, valorizando a sustentabilidade e o que é feito à mão, sobretudo, a criatividade do artesanato brasileiro.

Concebido como uma grande sala de estar, o ambiente equilibrado e propício para o relaxamento denota um cenário perfeito para reconectar-se consigo mesmo e com outros indivíduos. Dentro da ampla área, a disposição do mobiliário definida por Isabella é acolhedora e possibilita a prática de múltiplas atividades como a leitura de um livro, conversas agradáveis, relaxamento e até mesmo o trabalho. “Na minha opinião, é primordial pensar a casa como uma extensão de nós mesmos. Nosso olhar se volta em compreender como os ambientes podem contribuir para a nossa saúde física e mental e, dessa maneira, cada espaço deve refletir aquilo que mais funciona para cada um”, enfatiza a profissional.

 

Materiais que resultam em conforto e personalidade

 

Os materiais naturais eleitos pela arquiteta Isabella Nalon para o Refúgio Conexão reforçam a busca por acolhimento e sustentabilidade. Na mesa de chá, as cadeiras Oscarina se destacam (design de Linda Martins com intervenção da crocheteira Maria da Conceição, de Tiradentes). As luminárias de papiro (Casa Bonita) e as folhas de lã de ovelha, criadas pela artista Inês Schertel, são sinônimos de leveza, autenticidade e trazem poesia ao projeto| Foto: Rafael Renzo

 

Os materiais foram escolhidos cuidadosamente para promover a melhor experiência ao visitante. Com isso, a profissional adotou materiais naturais como lã, juta, algodão, barro, palha, entre outros, para compor uma estética delicada e agradável por meio de texturas que convidam ao toque. Logo na entrada, é possível observar como a arquiteta aplicou cada elemento de forma inteligente: a divisória de palhinha é um bom exemplo, uma vez que tem a função de separar o ambiente dos demais de forma sutil. Com seu frescor, a palha não fica limitada apenas a entrada e pode ser vista nos encostos de cadeiras e em alguns outros elementos decorativos.

A naturalidade da madeira pode ser conferida com a magnitude de sua textura, que nos remete ao aconchego. No mobiliário, ela deu forma à mesa de centro, à mesa de chá, à base para sofá e aparador. “Buscamos valorizar o feito à mão e o artesanato brasileiro, que traz personalidade e autenticidade ao nosso projeto”, lembra a arquiteta.

 

 

 

Tonalidades e Mobiliário bem escolhidos transmitem leveza

 

 

Nuances neutras e claras acompanham a premissa da arquiteta Isabella Nalon de oferecer um ambiente preparado para relaxar. No Refúgio Conexão, a suavidade das cores está por toda a parte e ao fundo chamam atenção as aquarelas botânicas de frutos e sementes brasileiras do artista plástico Pazé | Foto: Rafael Renzo

 

A composição de cores acolhedoras e suaves, criando uma sensação de monocromia (piso, parede e teto na mesma tonalidade), acompanhada pela diversidade de texturas, resulta em equilíbrio e estimula um novo ritmo ao cotidiano, compondo um clima intimista, acalentador. Isabella buscou por nuances calmas e, com êxito, conquistou a sensação de bem-estar através da combinação de um mobiliário aconchegante, diferentes materiais naturais, vegetação nativa e obras de arte artesanais, criando assim uma ode ao respiro que muitas vezes pode melhorar os nossos sentidos.

Além dos materiais naturais, o mobiliário capta a atenção, concebendo corpos únicos dentro de visual moderno e convidativo. Sofás, poltronas e mesas, por conta de sua cor e forma, dão o toque de leveza ao espaço e suavizam a decoração, sem perder personalidade. “Além da questão estética, a escolha também foi pensada no conforto. A mesa redonda integrada ao sofá, por exemplo, permite receber mais pessoas para um bate papo, um chá, ou até mesmo trabalhar, por ter uma altura confortável”, explica Isabella.

 

 

Os móveis propostos por Isabella Nalon têm formas convidativas e o piso de porcelanato é coberto pelo tapete de tear manual, feito de fios de garrafa PET e juta (Ariadne Tapetes | Via Star), com um toque suave. Em paredes e teto, a pintura de efeito velvet na cor branco areia (Tintas Coral) reforça o clima leve | Foto: Rafael Renzo

 

 Iluminação natural para um clima mais vívido

 

Com a arquitetura do Conjunto Nacional, a luz natural é levemente filtrada pelas cortinas (G2 Home), pelos brises de madeira (SCA Jardim Europa) e pela vegetação (paisagismo Luciano Zanardo e Vasos Organne). Isabella Nalon se valeu das grandes aberturas de janelas, em uma luz que abraça todos os cantos | Foto: Rafael Renzo

As janelas que compõem o Conjunto Nacional, consagrado como patrimônio da arquitetura modernista, presenteia com a luz oriunda da posição do prédio em plena Avenida Paulista com Rua Augusta. A iluminação natural, um dos pontos altos do projeto, permeia todo o ambiente e foi destacada e emoldurada por pórticos de madeira, reforçando a sensação de bem-estar e tornando tudo ainda mais agradável. O tecido leve das cortinas é combinado com os brises de madeira e a vegetação, que filtram a luminosidade com delicadeza e frescor, evidenciando a atmosfera de refúgio.

 

 Peças Artesanais e Memórias Afetivas

 

 

No Refúgio Conexão, Isabella Nalon valorizou o artesanato brasileiro. Na estante de nichos, entre as peças de madeira, sementes e barro, encontram-se os vasos de cerâmica dos artesãos do Vale de Jequitinhonha (Paiol) com intervenção da artista Ju Amora. No carrinho de chá, bules de cerâmica (Elizethe Potye), ervas em vidros (LS Selection). Acima dele, na parede, a tapeçaria de seda Asafo, assinada por Alex Rocca | Fotos: Rafael Renzo

 

As peças artesanais trazem charme para a grande sala de estar, garantindo um interessante jogo de cores e texturas com muita personalidade. Com elas, o ambiente segue sua proposta de visual natural, com os jarros e vasos de barro exibidos na estante de nichos de drywall, a madeira nas caixas da década de 1950 e nas esculturas, o colar de sementes e o prato de cerâmica.  O visual minimalista e rústico configura uma atmosfera aconchegante, uma vez que os elementos naturais e artesanais estão por toda a parte. A técnica de pintura aplicada na parede é outro elemento decorativo que deixa o local mais acolhedor, pois o efeito velvet remete ao natural. “Criamos um espaço sereno para a mente, um convite para meditar, ouvir uma música, conversar, entre outras atividades prazerosas”, conclui Isabella.

 

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